Voçê já conhece esses lugares?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

BECO DA LAMA

O Beco da Lama é uma área do centro de Natal onde estão localizados os bares e os sebos mais antigos da cidade, local conhecido por ser o mais autêntico reduto da boemia natalense desde os tempos em que o bonde ainda circulava pelas ruas da cidade.

O beco e adjacências se firmaram como marco da resistência cultural e artística do Centro da Cidade, com direito até a uma associação, a Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (SAMBA), que tem a finalidade de divulgar e preservar as origens da região, onde ficam muitos bares, botecos e restaurantes simples, além de sebos e lojas que ainda vendem e trocam os antigos discos de vinil

BURACO DA CATITA

Inaugurado no dia 23 de abril de 2008 em homenagem ao nascimento do compositor Pixinguinha (1897-1973), o local logo se tornou um reduto dos fãs de chorinho e gafieira. Após a reforma que o manteve fechado por sete meses, o ponto vem recebendo o grupo Catita Choro e Gafieira nas noites de sexta. A programação, ampliada, traz também jazz e música erudita às quintas. Saraus e companhias de dança e teatro se revezam às quartas. O espaço físico também cresceu e ganhou a decoração de instrumentos musicais nas paredes. Da cozinha, a batata recheada com carne de sol custa R$ 8,00. O creme de jerimum com brocólis, espinafre, ervas e molho de camarão sai por R$ 5,00. A cachaça Maria Boa, produzida em Goianinha, no interior do estado, é a mais pedida (R$ 3,00, a dose). Cerveja Devassa, R$ 5,00.

IGREJA DE NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES

 A Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, na Praia da Redinha, também conhecida como Igreja de Pedra ou Capela de Pedra é uma das duas igrejas dedicada a Nossa Senhora dos Navegantes no município de Natal e um dos templos católicos mais conhecidos da cidade.
Famosa por ser a única do Brasil construída com pedras retiradas do mar. A capela foi construída na Praia da Redinha pelos veranistas, em 1954, em pedras pretas, porém foi erguida de costas para o mar – o que era imperdoável para os pescadores. E é por isso que os pescadores da praia continuam freqüentando a outra igreja no mesmo bairro, a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, bem mais antiga, construída em 1922 – igrejinha branca e menor.

RIO POTENGI


   O Rio Potengi, lugar de memória da cidade do Natal, tem em seu leito as marcas do tempo, como por exemplo, a chegada do Corsário francês no lugar, hoje conhecido como Refólis, da edificação da fortaleza dos Reis Magos, marco da dominação Portuguesa e do domínio Holandês. Patrimônio natural do povo Potiguar, o rio resiste às intempéries do tempo e ação humana, que teima em não proteger esse bem que é da geração passada, de hoje e da futura.

PONTE DE TODOS “NEWTON NAVARRO”

Obra de grande beleza arquitetônica e fundamental importância social. Erguida sob o Rio Potengi, liga a praia da Redinha a praia do Forte. O nome é o reconhecimento de todos àquele que melhor retratou através da pintura e literatua, a Redinha e o Potengi.

MERCADO DA REDINHA



O Mercado Público foi construído em 1949, localizado as margens do Rio Potengi, próximo à redinha club e a capelinha. Local de comercialização de peixes e outros “frutos do mar”, o mercado da redinha é parada obrigatória a todos que visitam a praia, é lugar de degustação de diversas iguarias, entre elas, a mais famosa, a ginga (peixe frito com tapioca). Comer uma ginga e olhar o encontro do mar com o Rio Potengi é um convite irresistível.

PRAIA DA REDINHA

Localizada na embocadura do Rio Potengi, caracteriza-se pela presença de Dunas e vegetação de mangue. Durante muitos anos foi praticamente o único local de veraneio dos natalenses. A Redinha é o que os historiadores de “Lugar de memória”. A Redinha dos pescadores, antes pertenceu aos índios Potiguara aliado aos Portugueses.

Na Redinha existe a capelinha construída pelos pescadores em 1924, templo erguido em homenagem a padroeira do bairro, Nossa Senhora dos Navegantes. Tempos depois foi construída a Igreja de Pedra, em 1954.
 A Redinha, parte norte de Natal, separada do núcleo inicial pelo Rio Potengi e o centro urbano, ligada pela “Ponte velha”(Igapó) e “Ponte de Todos Newton Navarro”. Dois marcos importantes no desenvolvimento na praia da Redinha.

ESPAÇO CULTURAL CASA DA RIBEIRA


Foi uma iniciativa de artistas potiguares associados ao grupo de teatro Clowns de Shakespeare, cujo objetivo inicial era conquistar um espaço para difundir as diversas manifestações artísticas. A partir da sua implementação, a Casa da Ribeira tornou-se uma referencia enquanto espaço alternativo no cenário cultural da cidade.

SOBRADO DA RUA CHILE (LOCAL ONDE NASCEU FERREIRA ITAJUBÁ)


O Sobrado da Rua Chile número 63 é o local onde havia a casa onde nasceu o Poeta Ferreira Itajubá. Ele foi homem de múltiplas atividades. Dono de Circo, balconista, de lojas de tecidos, escrevente, bedel de Atheneu e pintor letrista em várias lojas comerciais. Apesar da vida difícil, perdeu o pai ainda criança, era um dos mais conhecidos boêmios de Natal, nas noites enluaradas, Itajubá estava sempre acompanhado do seu violão. Teve presença marcante nas serestas da antiga Natal.

RUA CHILE


A Rua Chile (antiga Rua do Comércio) guarda a memória de um tempo em que além de um centro econômico, era centro do poder político da capital potiguar. O historiador Luis da Câmara Cascudo conta que em 1870, o presidente da Província Pedro de Barros Cavalcante de Albuquerque, transferiu a sede de administração provincial para o sobrado localizado neste logradouro. Ao longo da sua história, a Rua Chile também foi ponto de palco de eventos culturais. Confirmando sua vocação comercial e cultural, a Rua Chile é o endereço de varias empresas do ramo pesqueiro e de locais de cultura, como por exemplo, a Casa da Ribeira. A Rua Chile, caminho de nossa história, é lugar de memória.

PRAÇA AUGUSTO SEVERO


A Praça Augusto Severo é lugar de memória e sociabilidade da cidade do Natal. Localiza-se no bairro da Ribeira, ladeada pelo Teatro Alberto Maranhão e o Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão, a Praça Augusto Severo é uma justa homenagem a este ilustre norte-rio-grandense, nas palavras de Manoel Onofre Jr. um Dom Quixote arrebatado pelas coisas e idéias novas (1998, p.90).
                A Praça recebeu em 1913, a estátua em bronze de Augusto Severo Albuquerque Maranhão. A escultura constitui uma reverencia ao pioneirismo do inventivo potiguar nascido em Macaíba em 11 de Janeiro de 1864. Augusto Severo notabilizou-se por sua contribuição aos primórdios da aviação mundial, almejou conquistar os céus com as suas invenções, assim como Santos Dumont.

TEATRO ALBERTO MARANHÃO




Está situado na Praça Augusto Severo, na Ribeira. Teve sua construção iniciada em 1989, no governo de Joaquim Ferreira Chaves, que o denominou Teatro Carlos Gomes. Esta edificação e outras intervenções ocorridas em Natal, nos primeiros anos do século XX, simbolizam o desejo da elite potiguar em fazer da sua capital uma cidade moderna.


O TAM é tombado, no âmbito estadual, desde 27 de Julho de 1985. Templo da arte sênica potiguar, faz parte do Patrimônio Histórico da cidade do Natal.

MUSEU DA CULTURA POPULAR DJALMA MARANHÃO


Instalado na Antiga rodoviária, no bairro Ribeira.


Lugar ideal para uma casa de memória. Por muito tempo ponto de chegada e de saída de varias gerações de natalenses, transforma-se, dentro do projeto de revitalização da Ribeira, no Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão. O Museu guarda a memória dos folguedos populares, expressões do povo, fazendo justiça ao seu patrono que tanto fez pelo folclore potiguar. É neste lugar, impregnado de história, que visitantes e nativos podem encontrar um vasto acervo do Patrimônio Material e Imaterial da Cultura Popular.
> Espaço que retrata as Danças Folclóricas Potiguar

Video Clip - Cidade do Sol (Rastafeeling)

             A interligação do imaginário e do concreto é a ferramenta principal para a realização desse maravilhoso itinerário.
Sua constituição está intrinsecamente ligada na preocupação em mostrar e repassar parte dos elementos formadores da cultura potiguar para os turistas e/ou visitantes da cidade do Natal/RN.
Portanto, essa “viagem” que você fará neste universo histórico-cultural, o tornará conhecedor da identidade dos norte-rio-grandenses, dos quais poderá compreender sua formação territorial, suas características e manifestações culturais e a magnitude desse povo hospitaleiro e caloroso.